quinta-feira, 23 de abril de 2009

Comboio

Esta viagem que tantas vezes se repete
Pergunto-me que parte me compete
Neste jogo do vai e vem?
Será que vejo com olhos de outrém?

Vezes incontaveis vejo este caminho
Sem nunca me fartar
Talvez por amar o mar.

Paragens, pessoas que entram e saiem,
E sem saber fico eu e toda a gente
Quantas pessoas cabem num só coração

E ao ovir tal canção lembro-me de ti,
Do modo como te vi,
Do modo cmo te perdi,
Sem nunca te chegar a ter.

Amigo sei que serás, mas o que ficou para trás,
Não será esquecido,
o caminho que o comboio já pisou
é caminho por percorrer.

E aqui me fico a pensar
Se valerá a pena amar
Alguma coisa senão o mar,
O ar, a natureza.

Mas se não fico presa ao mundo do nada
Do vazio em que não se ouve pio
Nem se mexe nada.

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