quarta-feira, 22 de julho de 2009

Já tiveste a tua vingança? Levaste a taça pra casa? Puzeste-a na lareira em lugar de destaque? Serviu-te de alguma coisa? Serve-te agora para olhares para ela em lugar de exposição e encher-te o ego superficial de nada?
Ficas feliz assim, por só te sentires melhor quando me deitas a baixo?
Serve-te de muito, continuas a ser pequenino lá por me queres mais pequenina ainda o teu tamanho não muda, quanto muito encolhe na mesma proporsão.
Fica com a tua estupidez ai central na sala, para toda a gente ver como ganhaste uma mão cheia de nada, uma mão cheia de desenganos e tacanhisses. Engana-te assim, pode ser que não sintas tanto e que não sintas nada para além e um relativo bem estar, assente em pressupostos errados e efémeros.
Bom proveito! Cuidado não te engasgues

terça-feira, 21 de julho de 2009

Dizes que sou forte, que aguento tudo, que o tempo passa por mim como se não passasse sequer, que continuo igual. Igual a quê pergunto-me, igual ao que eras antes respondes. Respondo continuo quase igual, a cada momento quase igual ao anterior e vou juntando os quases, esses quases, num saco grande bem grande para que possa comportar esses quases todos, que todos juntos fazem um grande monte de coisas que levo na minha bagagem.
E essim continuo quase igual a mim mesma, quase forte, quase sem tempo, quase sempre tudo isso que é quase sempre quase nada, quase lá.