segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

e aparentemente eu tomei umas quantas decisões erradas pelo caminho
Não faz sentido essa coisa do destino. Eu achava que sim que as coisas aconteciam por uma qualquer razão que eu desconhecia mas que ira aprender com isso...mas agora já não sei, se calhar é só mesmo a teoria do caos e do acaso e não existe nada para além de uma sucessão de causas efeito sem sentido. Tudo se resume a uma sequencia de acontecimentos e às nossas decisões perante estes.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vivo num mundo estranho este dentro de mim, entre as coisas que acredito, que sinto e a realidade. Cá dentro faz sol, há campos de flores e bosques para passear, há alegria juvenil, potencial de vida ainda por viver. Mas sou tonta e também um pouco arrogante por achar que aquilo que sinto é verdade, por achar que tenho razão. A realidade é sempre diferênte e lá fora o mundo não é assim tão claro. Lá fora a realidade e o peso das coisas arrantam-me, sinto me defraudada e enganada quando no fundo a culpa é minha eu é que não aceito o que é.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

parece-me, acho, talvez andamos todos à procura mais ou menos da mesma coisa...

uns têm mais propensão para os ter que outros estás a falar de quê afinal?

de satisfação pessoal, alegria de viver, capacidade para amar

 eu estou a trabalhar para isso, mas às vezes dá cá uma preguiça...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Passagem de ano

Faz já suponho 14 anos será? Diz-me tu? Lembras-te? Deves lembrar-te… acho mas de momento estou um pouco confusa, passagem de ano de 98 pra 99, estou certa? Diz-me tu…
Convidaste-me pra ir a troia, tive medo, fiquei tímida… a minha demasiado super protectora mãe não me deixaria ir a um sitio onde não conhecia quase ninguém, fiquei estática e evitei. Não imaginas quantas vezes me arrependi…como as nossas vidas podiam ser diferentes agora…
 Eu amo-te, eu amo-te, eu amo-te como nunca amei mais ninguém. Sem ti sou como um espectro que vagueia sem direcção e sem sentido, sem razão pra existir, nada faz sentido sem ti, e só quero chorar porque sou tão infeliz. Engano-me, minto-me, convenço-me que um dia vou encontrar amor, que me vou sentir plena, mas os anos passam e a única pessoa que vive em mim és tu. Nada mais, ninguém mais faz sentido como tu. Estou tão triste, estou mais sozinha que nunca e só quero é chorar mesmo quando não quero, quero disfarçar a dor, mostrar-me feliz aos outros mas por dentro é só dor.
E tu não queres saber de mim… sou só mais uma mulher tonta e frágil, ridícula suponho. É tudo vão porque não vais ler estas palavras e se as leres de que é que elas servem senão pra nos fazerem aos dois infelizes. Mas imagino a vida que podíamos ter, a família que podíamos ter, e não há nada mais perfeito e tu sabes, tu és pra mim e eu sou pra ti… talvez um dia acordes…

sábado, 31 de dezembro de 2011

quase nove

Talvez seja mesmo assim que é suposto ser.
Bom mais um ano, já faz nove cedo, daqui a uns meses.
Passou tão depressa.
Nove anos dona de mim própria, sem ter que me preocupar com caras, metades.
Novo ano pois bem cá estou, mas nem por isso preparada pra ser a dois.
Provavelmente este penedo deve continuar penedo, um sem amor.
Esta madrugada não auguira muitos frutos, mas fico triste, queria mais.
Convenso-me, canto-me a velha canção, ah alias tenho duas canções pra me embalar, uma diz; que será será; e a outra diz no sorriso da amiga... one day it will happen one day it will all come true...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mulher

Não sei se gosto desta posição de ser mulher, Reponho, eu gosto de ser mulher o que não gosto é desta posição feminina qua ainda resta na nossa sociedade. Essa posição em que amulher tem que ser e agir dentro de determinaods pressupostos de comportamento social que já não fazem sentido. Onde estamos então? Devo eu adequar, disfarçar o meu ser para estar dentro das normas? Devo eu não dar de mim a essas forças e esperar que alguém me veja. Esperar que um homem não tenha medo de uma mulher que não seja fraca ou futil ou neurótica? Pois acho que nãosou nada dessas coisas, não sou fraca sou independente, não sou futil gosso de coisas interesantes e de alguém que me faça pensar, não sou neurótica embora às vezes o seja, sou o bastante prática e tenho o bastante a filosofia de um dia de cada vez. Onde estamos então? Nos dias de hoje estes estereotipos de genero já não fazem sentido pra alguns mas como nos devemos adequar então, como nos devemos comportar então?

sábado, 16 de outubro de 2010

Se ao menos me lesses...
mas penso que mesmo que me lesses embora na minha fantasia virias para mim, arrebatavas-me um beijo e tudo ficaria bem, só por estar contigo
mas a fantasia é só lirismo
ambos sabemos que na realidade não farias nada disso
ficarias mais uma vez acomodado no teu cantinho e consumirias-te de auto penas
e convensirias-te que não te mereço que sou algo demais pra ti
Mas só o sou precisamente porque não te meches porque não me queres o suficiente para me amares de verdade.
Tantas vezes quero gritar que te odeio!! Que te quero fora da minha vida. Já to disse mas não funcionou. Continuas cá feito lapa presa, agarrada, incutida dentro de mim. Estás encastrado no meu ser e por mais que tente arrancar-te mantens-te aqui, sempre. às vezes sinto-te como uma moinha, latente levemente, algures debaixo da pele em dor difusa. Outras vezes apareces de rompante, trovejante, deixas-me com dores agudas, como facadas cravejadas na minha respiração.
E sinto-me sempre e cada vez mais impotente. E com o tempo que passa mais dificil é libertar-me de ti, da bengala que és que me sustenta mas ao mesmo tempo me impede de andar.
E vais-me carcomendo, vais corroendo dentro de mim a minha capacidade de amar alguém porque desde que te acomodaste dentro de mim que ocupaste tanto espaço que não sobra quase nenhum pra mais ninguém. Esse pequeno espaço livre vai-se enchendo com os despojos dos dias, com o entulho das relações efemeras que vou vivendo, com o pó do tempo e com o peso da magoa e da descreça.
Eu estou a tentar porra!! Estou a tentar mesmo muito!!! Mas mesmo assim nada aconteçe.
Chiça penico!! Cobras e lagartos, raios e corriscos, com mil milhões de macacos!!!!
Que fazer então?!
Continuo a tentar mais um pouco!!
Continuar a acreditar que as coisas podem aconteçer para mim, lutar com todas as minhas forças contra a desilusão contra a auto comiseração, contra a tristesa, contra a descrença!!
Preciso de continuar a acreditar que é possivel, parar de me comparar com os outros e chamar energias positivas!! Mas é tão dificil

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

se estás sozinho, estás sozinho
fáz-te medo o silêncio? Faz-te medo o vazio?
Faz-te medo dormir sozinho,
não passaste a fase
não percebeste que não há monstros debaixo da cama?
se calhar o que não percebeste é que esse sentimento de abandono não te vai deixar enquanto não o enfrentares pelos cornos.

Eu não tenho medo de estar sozinha
o meu medo é que fique demasiado confortavel para voltar algum dia a não estar sozinha outra vez.
Talvez nisso sejamos opostos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Há muito trambolho emocional por ai andando aos trambulhões,
caindo e empurrando atravéz das multidões.
Perdem-se, esperam, ficam quietos,
levantam-se vão agarrados às paredes pra não perder o tino.
Entretanto vão perdendo muito pelo caminho,
perdem amigos, perdem pessoas, perdem coisas,
perdem-se a si mesmos pedaçinho a pedaçinho.
Depois vão ter que ir atráz das migalhinhas
pra encontrar o caminho de volta,
empanturrados de chocolate,
enpanturrados de imediatos à procura da consistência
da casa, daquele sentimento familiar de lar.
Ninguém me lê. por um lado ainda bem posso divagar, posso se quiser dizer as maiores atrocidades porque se ninguém as ler não têm peso, não ganham consistência, não ganham presença, não existem, não são.
É aquela teoria do quarto escuro, sem luz tudo o que possa lá estar não está não é visivel cabe a penas no campo do nulo,...
ou talvez não talvez cabe lá tudo porque está no campo das infindaveis possibilidades.
Bom então ficamos entre o nada e o tudo, não consigo decidir qual deles. Gosto dos dois.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O tempo voa depressa demais. O tempo corre, corre feito velocista em prova de olímpicos. Quando dou por mim já foi, já passou mais um dia, mais uma semana, mais um ano e mais uma década. Tenho uma ligeira sensação que qualquer dia dou por mim e já passou uma vida.
Corre, corre, mas não me apetece correr, eu não sou velocista, gosto muito mais do passo de passeio, ir com calma, parar para apreciar a paisagem, reflectir, respirar, expirar, inspirar
Observar lentamente as coisas

Descalça

Sapatos estranhos, tenho estado
Com uns sapatos estranhos calçados
Faz já algum tempo
Ando a ansiar por andar
Descalça a correr
Tenho tentado descalçar esta bota
Que não bate a bota com a perdigota
Chamei a calçadeira,
E tentei , puxei
Mas nada funciona
Estes estranhos sapatos não me querem largar
Insistem em ficar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fora

Estou sempre fora...
fora de tempo, fora de contexto, fora de mim...
pra fora da vida dos outros

passo a vida a levar foras e não percebo porquê

acho que sou como qualquer outra pessoa ou não?
digam-me voçês porquê?

vivo, estou, sinto, experimento, levo pancadas, caio como qualquer outra pessoa
mas ao mesmo tempo parece que o tempo pára, parece que não estou cá, parece que nada acontece para mim

só quero o mesmo que qualuqer outra pessoa
só quero sentir, viver, acontecer, realizar os pequenos sonhos que tenho
eu não peço muito... ou será que peço? da vida, das coisas, das sensações, das pessoas...

estou triste hoje

estou irritada

estou cansada de desejar e esperar

estou farta!!

pronto tenho dito!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

descrenças e enganos, deixam-me cansada

Passo tanto tempo a cair sempre no mesmo buraco, a tentar desviar-me do socos mas a apanha-los sempre de frente, bem no meio da testa

apre!! chiça!!! porra!!

já não percebo nada
fico a ver estrelas, sinais, pontos de interrogação, passarinhos a rodar à volta da cabeça e todos esse afins

custa a levantar mais uma vez

mas tem que ser

and

the show must go on

domingo, 10 de janeiro de 2010

Vou-me esconder, no quarto
esconder das pessoas
esconder da realidade
tapar os ouvidos para que os sons não entrem
fechar os olhos para que as imagens não entrem

Não deixar ninguém entrar
no meu mundinho, barrar
só por um bocadinho
só um bocadinho
só para mim, só eu
Estou cansada das coisas que os outros quem fazer passar por outras coisas.
Todos fingimos ser outra coisa. Todos fingimos sentir outras coisas.
Sentes…? O quê?
Provavelmente não sentes de todo?

Não os vou nomear, embora me apeteça, embora me apeteça chamar tudo pelos nomes, atirar tudo à cara, assim de rojo
á espera que sejam verdades e não fingimentos de outras quais queres verdades, ou pseudo verdades
Obrigar a confrontar os próprios actos, as próprias verdades

Estou farta de coisas falsas e efémeras
Estou farta de coisas não nomeadas.
Foi-se embora,
desapareceu. E agora?
Já não está cá,
de repente já não existe
deixou de fazer sentido
foi-se embora
e agora?
Onde está o tino em tudo isto?
Viste?
percebeste?

Foi-se embora o sentimento que tinha por ti
desapareceu
Deixaste que deixasse de fazer sentido
Ficou cansado e desistiu