Dizes que sou forte, que aguento tudo, que o tempo passa por mim como se não passasse sequer, que continuo igual. Igual a quê pergunto-me, igual ao que eras antes respondes. Respondo continuo quase igual, a cada momento quase igual ao anterior e vou juntando os quases, esses quases, num saco grande bem grande para que possa comportar esses quases todos, que todos juntos fazem um grande monte de coisas que levo na minha bagagem.
E essim continuo quase igual a mim mesma, quase forte, quase sem tempo, quase sempre tudo isso que é quase sempre quase nada, quase lá.
Sem comentários:
Enviar um comentário